12 de maio de 2015
Agropecuaristas deverão vacinar 16.680 animais contra a febre aftosa em Boa Esperança do Iguaçu
Fotos da Internet e de Orlando Kissner/ANPr
A Equipe do Departamento de Agropecuária da Prefeitura de Boa Esperança do Iguaçu prevê a vacinação de todo o rebanho bovino com idade entre 0 e 24 meses até 29 de maio de 2015 quando se encerra a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa no Paraná.
O rebanho do município tem 16.680 bovinos conforme dados da última campanha de vacinação e esses animais estão distribuídos em 436 propriedades do Município, conforme registraram Solange Borsatto Biavatti e Cleonice da Silva Moraes Tessaro do Posto de Atendimento da Agência de Defesa Agropecuária Adapar do Município.
O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, apresentou na segunda-feira, 20 de abril de 2015 ao governador Beto Richa o cronograma da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que foi lançada no último dia 30 de abril. O Estado do Paraná já iniciou, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o processo para se tornar área livre da doença sem a vacina, sob chancela da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Temos dado todo o respaldo para que o Paraná dê este importante passo, que irá valorizar nossa produção pecuária e permitirá que os produtores busquem mercados mais atrativos para exportar a produção de carne bovina e suína, afirmou o governador Beto Richa.
No lançamento da campanha, o governador inaugurou uma das barreiras físicas que estão sendo implantadas nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul, que irá aperfeiçoar o sistema de vigilância sanitária e o trânsito de animais no Estado, além de nomear os servidores aprovados em concursos para reforçar a estrutura da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), executora do processo.
De acordo com Ortigara, cerca de 4 milhões de cabeças de gado e de búfalos com até 24 meses de idade serão vacinados. Com isso os animais mais velhos que já foram imunizados não precisam ser vacinados, más é necessário a comprovação do rebanho mesmo sem ser vacinado junto ao Posto da Adapar nos Municípios. O Secretário lembrou ainda que estamos há três anos sem a circulação do vírus na América e já faz mais de dez anos que não há foco de aftosa no Paraná, por isso achamos que chegou o momento de buscar este novo status de sanidade animal, declarou o secretário.
ABERTURA DE MERCADOS – O Paraná será o segundo estado brasileiro, atrás apenas de Santa Catarina, a manter a febre aftosa erradicada nos rebanhos de bovinos e bubalinos, o que permite a abertura dos mercados que remuneram melhor as carnes bovina e suína, como os Estados Unidos, o Japão e a Coréia do Sul. O reconhecimento internacional de área livre sem a vacina é um grande passaporte para que possamos acessar outros mercados, disse Ortigara.
O secretário ressaltou que o Paraná é, hoje, o principal produtor de aves, o terceiro de suínos e nono produtor de bovinos no País. O Estado é também um dos principais produtores de leite do Brasil, com a previsão de exportação nos próximos anos.
REQUISITOS – O Paraná já cumpriu grande parte dos requisitos necessários para o reconhecimento, faltando apenas à reestruturação física de postos de fiscalização nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul e a nomeação dos novos servidores da Adapar.
Já foram iniciadas a construção e as reformas de postos de fiscalização, com a colaboração da iniciativa privada, que será beneficiada diretamente com o processo. Outros cinco postos já existentes serão adequados e as fiscalizações volantes, que monitoram o trânsito de animais e produtos de origem animal em todo Estado, serão reforçadas.
A vacinação acontece até o dia 29 de maio de 2015 e a comprovação deve ser feita até a mesma data. Segundo o Diretor Municipal de Agropecuária Valmor Tessaro, os produtores rurais podem levar os comprovantes da vacinação até as casas veterinárias do nosso Município onde adquiriu as vacinas, podem levar até o Posto da Adapar que funciona no Município junto ao prédio da Emater e também podem fazer a comprovação pela internet. Valmor lembrou ainda que mesmo que o produtor não tenha animais pra vacinar aqueles com idade entre 0 e 24 meses, precisa comprovar isso informando o seu rebanho junto ao Posto da Adapar, mesmo que não vacine nenhum animal precisa informar os animais que tem na propriedade. Por fim o Diretor de Agropecuária lembrou que é necessário fazer também a vacinação das novilhas contra a brucelose aquelas com idade entre 03 e 08 meses e comprovar a vacinação, esse procedimento a vacinação contra a brucelose é feita por veterinários.
Ademir Ribeiro / Assessor
Fonte: Assessoria de Imprensa e Informações da Equipe da