Estado | Paraná |
Região | Sudoeste |
Gentílico | Esperancense do Iguaçu |
Área | 151,79 km² |
Altitude | 521 m |
População 2022 | 2.455 |
IDH | 0,700 |
JdeB – Ontem, 20 de março de 2025, na UTFPR de Dois Vizinhos, foi realizada uma reunião para tratar da proliferação de plantas aquáticas no Rio Jaracatiá e no Lago Caxias – divisa entre Boa Esperança do Iguaçu e Nova Prata do Iguaçu. O evento contou com a presença de profissionais da instituição de ensino, Instituto Água e Terras (IAT) de Francisco Beltrão e Curitiba, da empresa responsável pela gestão da barragem e Copel.
“Está posto um problema com uma planta específica, conhecida como salvinha, e ela atualmente deve estar ocupando uns 240, 250 hectares de lâmina de água. Essa planta se desenvolveu de forma desordenada, tendo em vista que aumentou muito o teor de nutrientes e também pelo aquecimento da água, já que não tivemos inverno rigoroso nos últimos anos e isso permitiu que essa planta aquática se desenvolvesse em grande quantidade. Para ter uma ideia, ela tem capacidade de duplicar a população dela numa faixa de oito dias, então, é bastante agressiva”, disse o professor Dr. Carlos Alberto Casali, da UTFPR-DV.
Ele destacou alguns problemas que estão sendo encontrados em virtude da proliferação da planta. “Ela prejudica o uso recreativo da água, a criação de peixes e a fauna aquática, tendo em vista que ela evita a entrada de luz no corpo d’água e isso faz com que prejudique o desenvolvimento de água, microplânctons que servem de base na cadeia alimentar, além disso, quando essas plantas morrem, todo esse material orgânico entra em decomposição e isso pode levar ao processo que chamamos de eutrofização que acaba consumindo o oxigênio de água prejudicando a sobrevivência dos peixes. Nesse sentido, temos essa reunião, vamos conversar com as prefeituras de Boa Esperança e Nova Prata do Iguaçu, tendo em vista que o Rio Jaracatiá, que está na divisa dos dois municípios, é onde percebemos a maior proliferação dessas plantas. Debatemos alternativas para minimizar o impacto e prevenir”, completou.
Ele destacou que são diversos profissionais da instituição de ensino focados em buscar a solução do problema. “Temos, na instituição de ensino, servidores que atuam na área de qualidade de água, no manejo e conservação do solo, na parte de tratamento de efluentes, ou seja, essa reunião busca tentar identificar as fontes que podem estar levando a maior quantidade de nutrientes para a água e aí manejar adequadamente essas fontes de nutrientes para minimizar os efeitos. Também queremos trabalhar em nível de água, saber como retirar as plantas, o que fazer com elas para prevenir a proliferação. O trabalho é árduo, não será resolvido de forma fácil, mas eu acredito que a reunião é um primeiro passo firme e sólido para resolver esse desafio econômico e ambiental posto na nossa região”, conclui.
Estado | Paraná |
Região | Sudoeste |
Gentílico | Esperancense do Iguaçu |
Área | 151,79 km² |
Altitude | 521 m |
População 2022 | 2.455 |
IDH | 0,700 |