Fortes chuvas ocorridas desde a primeira quinzena de fevereiro de 2013, até a presente data, portanto já a mais de 30 dias causaram prejuízos e perda na colheita de soja e milho bem como comprometeu em até 30% ou mais a qualidade do produto que se conseguiu colher no Município de Boa Esperança do Iguaçu, conforme registraram Valmor Tessaro Diretor de Agropecuária e Valdisio Candido Moreira Técnico do Instituto Emater no Município.

O maior dano foi causado nas estradas rurais do Município aproximadamente 90 km de estradas foram danificadas ou destruídas, causando inclusive impedimento do trafego de transporte escolar em 44 pontos que foram seriamente danificados ou estão interrompidos registrou Ivanilde Vachin Diretora Municipal de Educação que relatou o levantamento feito com os motoristas dos 06 ônibus que fazem o roteiro diário de 595 km do transporte escolar.

O transporte do leite produzido em mais de 300 propriedades das 580 que o Município possui, também foi comprometido, além do transporte de cereais que elevou o custo tendo em vista o uso de máquinas de apoio para socorro dos próprios produtores e do Município. A pastagem ficou com qualidade infinitamente inferior devido ao excesso de água e com isso a quebra na produção do leite base da economia na grande maioria das famílias do Município em especial as da agricultura familiar relatou Loire Biavatti Francischini Secretária de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Turismo.

Os danos foram causados nas 08 Comunidades Rurais e ainda na cidade, onde em ambos os locais bueiros foram destruídos, pontes destruídas e o acesso na grande maioria das propriedades comprometido, conforme fotos feitas pela Equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e relatado pelo Diretor de Viação e Obras Lauri Donida.

Dados coletadas junto a Cooperativa Coasul apontam em períodos diferentes entre 13 a 25 de fevereiro 275 mm, e entre 05 e 21 de março quando foram medidos 414 mm, já dados encomendados do SIMEPAR e EMATER apontam no período citado entre Fevereiro e Março acima de 800 mm de chuva, portanto mais do que o dobro da média histórica para o período na região. E em vários momentos com granizo em pequena intensidade e ventos.

Diante desse quadro o Prefeito Claudemir Freitas decretou Estado de Emergência no Município e está em andamento o processo para a homologação do Governo do Estado e Reconhecimento do Governo Federal relatou Antonio Bianchini Secretário de Governo, que disse ainda que todo o processo está sendo feito pelo Diretor de Operações da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC Ademir Ribeiro.

Ademir Ribeiro / Assessor